Puntura
São colocadas as substâncias suspeitas na pele do paciente e através de um leve prick (contato com a ponta de uma espátula) na pele do paciente, há a formação de uma pápula com sinais de eritema (vermelhidão), edema (inchaço) e pruído (coceira) que representam a positividade ou não do teste.
Inalantes: poeira, ácaros, fungos, barata, pólens, pelos de cães, gatos e cavalos.
Alimentos: leite de vaca, ovo, trigo, amendoim, frutas.
Insetos: formigas, vespas, marimbondos e abelhas.
Teste de Contato
Importantes para o diagnóstico de dermatites de contato e dermatites ocupacionais desencadeadas por produtos químicos em contato com a pele do paciente como: níquel, detergentes, esmaltes, tinturas de cabelo e etc.
Se assemelham a adesivos colocados nas costas do paciente com as substâncias suspeitas. O paciente permanece com essas substâncias por 48h quando é feita a primeira leitura e a última após 96h.
O teste positivo se dá com o aparecimento de eritema (vermelho), edema (inchaço) e vesículas (bolhas) no local da substância que foi testada.
Broncoprovocação por Exercício
Por meio deste é possível diagnosticar a origem de tosses, coceiras e urticárias durante ou após a realização de exercícios físicos.
Objetivo: avaliar as funções pulmonares após o exercício.
Indicação: portadores de asma, rinite, broncoespasmos induzidos por exercício e ainda urticária após o exercício.
Protocolo: realizar a espirometria completa, após realizar o esforço físico em esteira com 70 a 85% da FC máxima entre 6 a 10 minutos. Após o término são realizadas as medidas seriadas do esforço respiratório a cada 3 minutos até a recuperação em tempo máximo de 30 minutos.
Intolerância à Lactose
Intolerância à Lactose ou teste do Ph Exalado.
Na DBA este teste é realizado pelo gastrolyser que avalia o Ph do ar exalado pelo paciente após a ingestão da lactose, verificando se ele consegue absorvê-la ou não.
Isso suprime a necessidade de retirar sangue por várias vezes, diminuindo os riscos, a dificuldade e os erros de interpretação.
Provocação de Látex
É a técnica mais utilizada pata testar e diagnosticar alergia do látex.
Após a assepsia correta das mãos o paciente é submetido a aplicação do látex em um dedo das mãos por 15 minutos e se não houver reação, procede-se a colocação da luva inteira de látex por mais 15 minutos até 1 h.
É utilizada nas populações de risco como profissionais de saúde que são expostos a luva de látex, pacientes com espinha bífida operado recentemente e repetidamente. A prevalência de positividade pode chegar de 36% a 72% respectivamente.
Sintomas: Irritação e ressecamento das mãos nas reações irritativas, urticária de contato ou sintomas respiratórios nas reações imunológicas (alérgicas) imediatamente após contato com o produto e pacientes alérgicos ao látex também podem apresentar reações cruzadas após ingerir frutas frescas (papaia, kiwi, banana, abacate, batata e mandioca).
Diagnósticos: Sintomas clínicos (oculares, respiratórios, cutâneos ou de mucose), teste cutâneo feito por profissionais especializados, use-test positivo e teste de contato com látex.
Tratamento: Plano de ação elaborado pelo médico com tratamentos dos sintomas se houverem, evitar o látex e em caso de reação alérgica devem ser orientados para avisar sobre cirurgias e procedimentos dentários.
Alergia Alimentar
Com estes testes é possível diagnosticar o tipo de alergia e formular um tratamento para que o paciente crie tolerância à substância à qual é alérgico.
Espirometria
Esse exame avalia se há restrição, diminuição, obstrução ou dificuldade de saída de ar dos pulmões. Com isso, doenças pulmonares como: doença pulmonar obstrutiva (DPOC), asma, enfisemas, tabagismo, etc. podem ser diagnosticadas e tratadas previamente.
Teste: Realizando um sopro forte em um aparelho que mede desde a entrada do ar (insuflação), até a saída do ar (expiração) dos pulmões resultará em uma formação de uma curva e através dessa se avalia se há obstrução, restrição ou ambos no pulmão.